sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Dizes que me ama - You say you love me




O fato de tu me querer não significa que me amas.
O amor é um sentimento sublime que as palavras
Confundem e as atitudes esclarecem. Se eu não 
Tiver serenidade e discernimento no momento de 
Liberar o meu coração para o amor, o amor, este 
Sentimento lindo pode transformar-se no monstro
Horrendo que se chama  decepção.

                                          * 



You say you love me


The fact that you want me does not mean that you love me.
The love is a sublime feeling that the words mistakes and the
Attitudes clarify. If I have no serenity and insight at the time
Of to release my heart for love, love, this amazing beautiful
Felling can become the hideous monster called deception.

                                         *
 


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Me apaixonar - To fall in love



Se me fosse dado escolher a pessoa pela qual
me apaixonar, definitivamente eu escolheria 
a ti.+ 
Circunstâncias. 
Fato é que não me é dado domínio sobre tão 
nobre sentimento.
Refletindo sobre tema "amar" percebo  que:
o poder de me fazer apaixonar por ti está 
muito mais relacionado às tuas atitudes em 
relação a minha pessoa que o meu decidir. 
Na realidade eu apenas sigo os desígnios do 
meu coração.

                                         Lido da Silva, setembro de 2012
                             
                              * 

To fall in love

If it were given to me to choose the person 
for whom to fall in love, definitely 
I would choose you.
Circumstances.
The fact is that it is not given to me the 
dominion over so noble feeling.
Reflecting on the theme "to love" I realize
that: the power of to make me fall in love 
with you is much more related to your 
attitudes in relation to my person than my 
decision. In reality I just follow the designs

                       *

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Cais - You fall




Cais! 
Cais e no tombo pronuncias um nome que esqueces
tão logo te pões de pé.
De pé, encostado na parede do vento que sopra 
suave o teu espírito dizes palavras que ferem a 
curiosidade.
É a idade da morte te abraçando, tirando-te para 
dançar e danças, danças até cair e não mais te 
levantar.

Cais! 
Como a chuva silenciosa da madrugada, cais.
Cais e adormeces estendida no chão até que o 
sol beba todo o teu corpo. 
Cais! 
Cais pesada como a tempestade que destrói os
pensamentos e interrompe os sonhos. 
Cais como a tristeza que derrama as lágrimas
dos olhos e assusta os sorrisos dos lábios 
forçando-os a esconderem-se. 
Cais como as promessas que se perderam no 
tempo e nunca fizeram-se cumprir.

Cais! 
Cais e no tombo abraça-te a saudade que sofre
de solidão e esta te acena um adeus.
Cais como o orvalho do final da primavera que
rouba o perfume das flores, flores as quais
deveria perfumar.
Cais!
Cais e em teu tombo arrasta consigo a 
felicidade que, displicentemente, passeava ao
teu redor. 
Cais!
Cais e chora silenciosamente com vergonha 
de eu ouvir o teu pranto chamar o meu nome.
Cais no silêncio que te consome até não 
poderes mais aguentar-te de pé e cais.

                                       Habacuc, setembro de 2012

                          *
You fall

You fall! 
You fall and in your tumble you say names 
that you forget it as soon as you get at your
feet again. 
Standing, leaning against the wind´s wall 
which blows gently your mind, you say 
inaudible words that hurt the curiosity.
It is the age of the death hugging you, 
taking you to dance and you dance, you 
dance till you fall and do not get up again.

You fall! 
As the silent rain of the morning, you fall 
on  the ground and stay there, sleeping till
the sun drink your whole body. 
You fall!
You fall heavy as the storm that destroys 
thoughts and stop dreams. 
You fall as sadness pouring tears from 
eyes and scares the smiles of the lips, 
forcing it to hid. 
You fall as the loar promises in time 
which never made up.

You fall! 
You fall and in your tumble you embraces 
the longing, the longing which suffer 
from the loneliness which wave you 
goodbye. 
You fall !
You fall as the dew from late spring that 
steal the scent of the flowers which it 
should perfume.
You fall, and in your tumble you drags 
the happiness which was casually 
walking around you.
You fall! 
You fall and weeps silently with shame
Thinking that I would hear your weeps 
calling my name.
You fall into the silence that consumes 
you till you do not be able to stand by 
yourself, and you fall.

                           *

 




terça-feira, 25 de setembro de 2012

Me dê!


Me dê! Não!
Não me dê não.
Deixe pra lá! Não faço questão.
Me pense! 
Me despense e corra pra casa e chore.
Chore agora as lágrimas que guardaste
Para chorar em outra  ocasião. 
Me dê! Não! 
Não me dê não.
Não me dê porque se me deres esquecerei
E certamente magoarei o  teu coração.

Vem! 
Fique ao meu lado, mas não diga nada.
Mires o céu e conte somente as estrelas
Que piscarem para ti e me fale. 
Me conte as estórias que ouvirdes do vento 
E deixe o teu coração soprar em meus 
Ouvidos os sentimentos que ele guarda
Pra mim.

Me dê! Não! 
Não me dê o teu sorriso antes de ele chorar
As tuas lágrimas.
Me dê o teu coração!
Tomes a minha mão e caminhemos em silêncio. 
Não! Não fale!
Permita o vento soprar aos meus ouvidos o que
Tens para me contar.
Não falemos de amor! Só caminhemos juntos.

Me dê!
Entrga-me o teu coração e andemos juntos. 
Agora somos nós dois caminhando a mesma
Estrada.
Vamos desnudar o mistério da paixão,
Estmos construindo juntos uma história,
É a estrada chamada destino,
É o nosso destino. 
Nossas vidas, nosso amor.
Em resumo: Somos nós dois.

                      *

As noites de Brasília



Caminhando pela noite de Brasília, de repente
Tropeço. Olho para o chão e, meio atordoado
Vejo a lua rolando no chão.  A lua rola e sua luz
Ilumina o meu sorriso que sorri extasiado
Diante de sua beleza. Lua que explode em
Beleza e faz chover poesia nos corações.

A lua levanta-se e me tira para dançar com ela.
A lua dança com o meu coração todos os ritmos
Que habita as noites de Brasília e me abraça
Como se fora eu seu amante. Ela dança! Ela baila
Suspensa no ar enquanto o vento da primavera
Sopra o mais suave dos cantares e canta. Brasília
Canta lindo ao anoitecer.  

Caminho com passos indecisos nas noites de
Brasília. Adoro ser beijado pela brisa fresca e
Perfumada que sempre envolve os mistérios da
Nossa cidade. O céu é lindo, e a noite declama as
Poesias que os boêmios, embriagados, derramam
Nas mesas dos bares. Boêmios de outrora que já
Na primeira esquina esquecem-se das saudades
Que trouxeram de outros lugares.

O céu, repleto de estrelas, brilha tanto quanto
O lindo sorriso daquela menina. Menina da terra,
Menina da nossa Brasília, menina faceira que tem
O cheiro que respiro no ar nas noites de primavera.

E, de repente tropeço. Olho para o chão e lá esta
A lua refletida em uma canção que alguém acabou
De cantar. O meu coração salta inquieto em meu
Peito e me pede para eu tirar alguém para dançar
Enquanto, lá do alto, a lua me olha desejosa de
Comigo ficar.

                                      *



quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A solidão - The loneliness



A solidão grita no meio da madrugada e acorda
Os insones, acorda uma estória que não teve fim,
E a obriga ouvir sua história para que esta não volte
A se repetir. A solidão abraça-se ao medo de ficar 
Só e grita, ela grita um nome, um nome qualquer 
Que já não pode mais ouvi-la, um nome que a 
Ignora  com sua tristeza.

No meio da madrugada, para certificar-se de que
Não dormes, a solidão fala baixinho ao teu ouvido.
Ela te fala de todos os tormentos que a atormenta
E te relembra do tempo em que eras feliz para que
Te sintas angustiado. A solidão grita no meio da
Madrugada e acorda os insones, pessoas que
Apaixonaram-se, e foram abandonadas por suas
Paixões enquanto ainda amava.

Nas primeiras horas do amanhecer o sol bate à
Porta e a solidão se desespera, ela foge, ela corre
E esconde-se num passado que pensas nunca ter
Vivido, que pensas que não voltará e descuida-se.
Descuida-se e deixa a porta do teu coração
Entreaberta e, no meio da madrugada, longe do
Calor do sol a solidão volta para te abraçar de
Novo, volta para te contar a sua estória que em
Tudo assemelha-se a uma história de pavor.

                             *



The loneliness


In the middle of the night, the loneliness cry and wakes
The sleepless, it wakes up a story that have no end and
Forces it to hear it´s story in the way it does not come
Back again, I the way it doesn't repeat itself.
Embracing the fear of being alone, the loneliness
Screams, it screams a name, any name, a name that
Can no longer hear it, a name that ignore its grief.

In the middle of the night, wanting to make sure that you
Do not sleep, the loneliness whispers in your ear. The
Loneliness talks about all the torments that plague you
And recalled the time when you were happy as a way to
Make you feel distressed. In the middle of dawn, the
Loneliness cries and wakes the sleepless, people who
Fell in love, and were abandoned by their passions while
Still in loved.

In the early hours of the morning, the sun knocks at your
Door and the loneliness despairs, it flees, it runs and
Hides itself at the past, in a past that you think that you
Have never lived, a past that you think that will never
Come back and then you neglect. You neglects and leaves
Your heart´s door slightly ajar and, in the middle of the
Dawn, far from the heat of the sun, the loneliness come
Back to hug you again, the loneliness comes back to tell
You it´s story, a story that in all the way resembles a
Terror story.

                              *


 


Fardo

  Envelheci. O que me foi dado a viver, vivi.  Os meus olhos, agora cansados, vêm, ainda que sem muita nitidez, a hora da minha despedida. V...