Caminhando pela noite de Brasília, de repente
Tropeço. Olho para o chão e, meio atordoado
Tropeço. Olho para o chão e, meio atordoado
Vejo a lua rolando no chão. A lua rola e sua luz
Ilumina o meu sorriso que sorri
extasiado
Diante de sua beleza. Lua que explode
em
Beleza e faz chover poesia nos
corações.
A lua levanta-se e me tira para dançar
com ela.
A lua dança com o meu coração todos os
ritmos
Que habita as noites de Brasília e me abraça
Como se fora eu seu amante. Ela dança!
Ela baila
Suspensa no ar enquanto o vento da
primavera
Sopra o mais suave dos cantares e
canta. Brasília
Canta lindo ao anoitecer.
Caminho com passos indecisos nas noites
de
Brasília. Adoro ser beijado pela brisa
fresca e
Perfumada que sempre envolve os
mistérios da
Nossa cidade. O céu é lindo, e a noite
declama as
Poesias que os boêmios, embriagados,
derramam
Nas mesas dos bares. Boêmios de outrora
que já
Na primeira esquina esquecem-se das
saudades
Que trouxeram de outros lugares.
O céu, repleto de estrelas, brilha tanto
quanto
O lindo sorriso daquela menina. Menina
da terra,
Menina da nossa Brasília, menina
faceira que tem
O cheiro que respiro no ar nas noites
de primavera.
E, de repente tropeço. Olho para o
chão e lá esta
A lua refletida em uma canção que alguém
acabou
De cantar. O meu coração salta
inquieto em meu
Peito e me pede para eu tirar alguém para
dançar
Enquanto, lá do alto, a lua me olha
desejosa de
Comigo ficar.
*
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