O orvalho caiu sobre a minha solidão e
despertou-me
De um sono que não dormi, espantou um
pesadelo.
A terra fria sobre a qual o meu corpo
repousava o
Segurou quando este mencionou levantar-se.
A poeira envolveu o meu corpo quando este
buscava
Repouso, abraçou-o e o convenceu a deixar-se
ser
Tragado para o infinito do subsolo onde os corpos
Desprovidos
de espírito repousam.
O orvalho caiu sobre o silêncio da
madrugada, e
Esfriou o meu corpo.
Enquanto o meu corpo buscava
um sono que insistia
Em não ser sono, o sol
nasceu e o despertou para o que
Seria mais um dia de
pesadelo.
Doeu!
Doeu muito quando o orvalho caiu sobre a
minha
Solidão e esta agarrou-se em meu ser.
A solidão agarrou-se, com tanta força no que pensava
Ser eu, que
fez sangrar o meu coração e, doido, todo o
Meu eu chorou.
Chorou!
Chorou o mais tristes dos lamentos, e eu chorei.
A última gota de orvalho reluziu como uma gotícula de
Diamante sobre a pétala da flor que
guardei em meu
Coração para te entregar.
Pensei enfeitar os teus cabelos negros
com o brilho da lua
Refletido em meus olhos mas tu não vieste
me ver.
Mas tu não viestes e o orvalho caiu.
E então o orvalho que eu guardava caiu sobre a minha
Solidão e
a despertou para a realidade.
Não me amas, não
falas meu nome, não me chama e nem
Me deixa caminhar ao teu
lado quando caminhas em teus
Pensamentos.
Mauro
Lucio
*
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