quinta-feira, 9 de maio de 2013

A ambição



Entre encantos e desencantos
Descobri ser a ambição a porta
De entrada dos malefícios que
Afetam o espírito e adoece o
Psíquico dos viventes.
Ponderando sobre as atitudes
Dos sensatos, bem como, as
Loucuras dos insanos:
Concluo que sem ambição não
Há sonhos, entendo perder a
Vida a sua dinâmica e o seu
Sentido. A razão da ambição
Induz-me a crer que ela, em
Dose apropriada, é nobre e
Produz maravilhas.
Refletindo, no entanto, sobre
As maldades que ocorrem sob
O sol, entendo ser a ambição
Inescrupulosa, ser ela o ventre
De onde toda sorte de mazelas
Vem. Entendo ser a ambição a
Fonte dos dissabores e dos
Venenos que adoecem o
Espírito e induz ao desequilíbrio,
Ao suicídio espiritual.
Observando as armadilhas da
Vida, vejo na ambição
Desregrada a que mais exaspera
Os viventes. A ambição bruta
Ignora os preceitos religiosos,
Pisa sobre o pai, sobre a mãe e,
Sem piedade, mata irmãos.
A ambição doentia, em sua
Insanidade, tripudia Deus bem
Como todos os princípios da
Decência.
                                 Maio 9, 2013

                *


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