quinta-feira, 27 de junho de 2013

Amor - Love



Amor!
Sentimento ingrato,
Insensato, serve só
Para fazer sofrer.
Amor!
Ilusão, paixão descabida,
Alegria fingida, medo de
Perder, aflição sem razão de ser.
Amor!
Vontade de estar junto,
Querer ter por perto aquela que
A distância insiste em levar.
Amor!
Alegria boba, sorriso tolo,
A inocência acreditando ser 
Amada. Amor.
Amor!
Sentimento que faz acreditar ter. 
Fraqueza que grita ao 
Deparar-se com a realidade da  
Solidão. Medo que atravessa a 
Noite e só apascenta-se nos 
Braços da madrugada.
Amor!
Tormento. Lágrimas ao perceber
Não ser amado como acreditava
Ser. Ilusão, pura ilusão.
Sofrimento ao ver o amor 
Conversando em voz baixa, com
Ar cúmplice, com outro possível
Amor.

                                              Junho 27, 2013

                  *



Love

Love!
Ungrateful feeling,
Foolish, it is there just
To make cry.
Love!
Illusion, misplaced
Passion, feigned joy,
Fear to loose, grief
Without a reason.
Love!
Desire of to be together,
To want to see around
The one that the
Distance insists in to
Take away.
Love!
Silly joy, a fool smile,
The innocence
Believing to be loved
Any way. Love.
Love!
A feeling that makes
To believe to have
When have none,
Weakness that
Screams when faces
The loneliness, fear
That runs through the
Night and only easy
Down in the morning
Arms.
Love!
Torment. Tears
Realizing  do not to
Be loved as it have the
Illusion of being, and
Suffer to find out  the
Love whispering  with
A complicit air with
Another, possible,
Love.
                      June 27, 2013

                  *



segunda-feira, 24 de junho de 2013

Susto - Scare



Desgarro-me do ponderável e o
Improvável acontece. 
O susto!
As suposições, os pensamentos
Controversos e as acusações
Causam-me os medos.
Os medos não importam-se com
O meu medo e o assusta.  

Assusto-me com a evidência da
Verdade, com a ferocidade dos
Medos que me torturam no meio
Da madrugada. 
Os medos!
O susto me assusta com o intuito
Único de ver o pânico espelhado
Em meus olhos que o derrama
Em lágrimas.

Meu coração! 
Sustos, sussurros tragédias, 
Paixões descabidas e medo.
 A bebida forte esconde o fundo
Do copo, de onde a voz de Adele 
Canta  - one and only - , e
A nostalgia desta música envolve
O meu espírito e uma sensação
De adeus me traz o medo mais
Uma vez.

Desgarro-me do ponderável e
Bebo o copo que repousa, mudo,
Em minhas mãos e o improvável
Acontece. 
Acontece!
As suposições tornam-se verdade
E as verdades seguram-me para
Que eu, bêbado, não caia ao
Tropeçar nos meus passos trôpegos
Empurrado por minha consciência
Que tendo-me bêbado em seus 
Braços ameaça me abandonar.

                     Habacuc, junho de 2013

                           *
Scare

I stray from the ponderable and the
Unlikely happens.
The fright!
The assumptions, the thoughts
Controversial and the accusations
Cause me fears.
The fears don't care about
My fear and frightens him.

I am startled by the evidence of
True, with the ferocity of the
Fears that torture me in the middle
From dawn.
The fears!
The scare scares me with the intention
Of to see the mirrored panic
In my eyes that spills
In tears.

My heart!
Frights, whispers tragedies,
Misplaced passions and fear.
The strong drink hides the bottom
Of the glass, from the Adele's voice 
Comes out singing – one and only -, 
And the nostalgia of this song 
Involves my soul and a feeling of 
Goodbye brings me fear
Once more.

I stray from the weighty and
I drink the glass that rests,
In my hands and the unlikely
It happens.
It happens!
Assumptions come true
And the truths hold me so
That I, drunk, do not fall
Tripping in my stumbling steps
Pushed by my conscience
That having me drunk in its
Arms threatens to abandon me.

                    *



sexta-feira, 21 de junho de 2013

A grande marcha




Os ventos que ora sopram dão conta de
que momento de mudanças é chegado
profundas transformações serão 
observadas no cenário atual.

Os ventos sopram mudos, porem 
reflexivos, e convocam os viventes a
refletirem sobre o que está sendo
colocado sobre a mesa. 
 
Não esperemos das nossas instituições,
já bastantes corroídas em seus cernes,
sucumbirem às mazelas do 
casualismo, para só então agirmos.

Marchemos, este é o momento!
Esperar não é alternativa, pois os maus
se multiplicam quanto os bons, com 
medo, vacilam.

Marchemos! 
Vamos ao fronte e mostremos sermos 
dignos da confiança dos que esperam 
em nós. 

Tenhamos Deus por patrono e Ele nos
guardará da fúria dos que nos odeiam. 
Marchemos porque os que não lutam 
jamais provarão o sabor da vitória. 
 
Não nos iludamos companheiros! 
A peleja que nos aguarda será árdua.
Os inimigos são atrozes e os desafios
aterradores, sigamos.

Marchemos!
Que a nossa coragem seja o alimento
do medo dos nossos detratores.
Deus é fiel.  

Que a nossa marcha seja pacífica
para que as armas dos inimigos não
tenham justificativa para nos 
machucar. Marchemos!
 
                 Habacuc - Brasília, junho de 2013.


                     *


O “daqui a pouco”.

Não sou tolo para acreditar no que o “daqui um pouco” está a me contar. A farsa disfarça e  esconde a verdade sobre a qual ela não quer fala...