quarta-feira, 13 de novembro de 2013

As minhas verdades



Me perco nas linhas dos poetas e, em suas
Entrelinhas, em reflexão, viajo os seus
Pensamentos que, por descuido, penso
Serem loucura.
Se loucura fossem, o que poderia eu dizer?
Pensamento é coisa sem dono, é verdade
Que não carece de verdades para serem
Verdadeiras.

Observo os versos dos poetas que hora
Xingam, hora bravejam e, em crise de
Sanidade proferem palavras que
Escondem o seu estado de espírito.
Finjo entender suas colocações
Poéticas e as discuto. Discuto-as com
Aqueles que se acreditam doutores
Nesta loucura e me faço parecer tão
Louco quanto esses.

Por fim, permito-me me embriagar com
As essências dos poemas que choram
Dores que não sentem,  paixões que não
Conhecem e amores que não viveram.
Embriago-me com as mentiras escondidas
Nas verdades das linhas onde os poetas
Escondem suas tristezas e acredito serem
Verdades as loucuras que estas contam.

Me perco nas entrelinhas dos poetas,
Tropeço em seus versos que hora xingam,
Hora bravejam e reclamam amor.
Por fim embriago-me com as essências 
Dos seus pensamentos que jorram poesias 
Que envolvem-me e me embriago outra 
Vez.
Embriagado aceito como verdades suas
Fantasias e me apaixono por estas e as
Contos como se fossem as minhas
Verdades.
                                                Novembro 13, 2013

                          &



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