Noites perdidas,
Frustrações.
As coisas são o que o são,
Ainda que sejam somente decepções.
Frustrações.
As coisas são o que o são,
Ainda que sejam somente decepções.
As mãos estendidas suplicam perdão,
Mas o perdão ignora-as,
Diz não!
Nem sequer um sermão.
Diz não!
Nem sequer um sermão.
É o caso da solidão.
Choro,
Prantos,
Prantos,
O sorriso, alheio aos sofrimentos, esquece.
O calor do sol não aquece,
O frio ja se deu.
Morreu.
O frio ja se deu.
Morreu.
Um soluço rouco abandona a garganta e
grita,
O psiu, irritado, pede silêncio.
As lágrimas, que até a pouco se continham, caiem,
As lágrimas, que até a pouco se continham, caiem,
E choram o choro que não tinham para chorar.
Não tem como segurar.
Não tem como segurar.
Desilusão!
A desilusão é onde os sonhos perdidos moram.
A desilusão é onde os sonhos perdidos moram.
É a estória na qual os amores não vividos se
perdem.
Chora!
O choro conforta as dores que a vida traz.
O choro conforta as dores que a vida traz.
O medo, ao perceber o coração se entregando a uma
Nova paixão, grita: - Não!
Então, frustrado, o coração recua,
Envelhece sem viver um grande amor.
As coisas são como são.
Nova paixão, grita: - Não!
Então, frustrado, o coração recua,
Envelhece sem viver um grande amor.
As coisas são como são.
Dias vividos,
Experiências, conclusões.
Experiências, conclusões.
Amores frustrados,
Lágrimas engolidas,
Desgostos com a vida,
As coisas são o que são.
Lágrimas engolidas,
Desgostos com a vida,
As coisas são o que são.
Dores, enganos, decepções.
Dezembro 12, 2013
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