terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Caminhando os sonhos




Caminho os sonhos,
Vou onde a imaginação se esconde,
Encontro o mar onde o céu repouso,
E faço desse lugar o meu pouso,
Onde repouso o meu pensar.

Caminho os sonhos,
E no entre sonhos esquivo-me dos pesadelos.
Sem zelo vivo os devaneios do muito pensar e penso:
Nasci para sonhar e sonho.
Sonho até o amanhecer chegar.

Caminho os sonhos,
Despisto as lágrimas e as desventuras.
Dou um jeito, vivo a alegria que foge de mim,
E assim caminho os sonhos, os desejos e
A vontade de encontrar.

Caminho os sonhos,
As picadas, as ruelas e os pensares.
Corro atrás do amor enquanto fujo da paixão.
Pobre do meu coração que não se cansa  de se enamorar.
Ele enamora e namora qualquer jeito meigo de pensar.


                       &

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Fim de ano - Fin de año.


É fim de ano!
Sorrisos dados, sorrisos negados,
amores vividos, amores perdidos.
É fim de ano! 
Reflexões, renascer, gana pela 
vida, vontade de viver.

É fim de ano!
Luz que se apaga, perspectivas 
enterradas a renascerem.
Sorrisos sorrindo dos sorrisos.
Sonhos, desejos, vontades, um
novo tempo chegando.

É fim de ano!
A despedida do que não foi 
realizado, e o adeus ao que nos 
deixou.
Sol, chuva, chão, sorriso e 
lágrimas, ilusões e desilusões.

É mais um final de ano!
Foram batalhas perdidas e,
guerras vencidas.
Novos amigos, novas estórias, 
causos e casos.
Ano novo, tudo se renova,
inclusive os sonhos, as ilusões.

Ano novo!
É uma dádiva comemorar e
viver este tempo, renovar 
esperanças.
Tempo que vai, tempo que
chega, pessoas que foram, 
pessoas que chegaram.

Horas, minutos e segundos.
Tempo que se perde no tempo
e esquece.
Segundos, minutos, horas.
Momentos que chegam e se 
fazem “vida”, a nossa vida.
É ano novo!
São sonhos, novos sonhos,
novas perspectivas. 

    Lido da Silva - Chuy, dezembro, 2014

                 &

Fin de año.

¡Es fin de año!
Sonrisas dadas, sonrisas negadas,
Amores vividos, amores perdidos.
¡Es fin de año!
Reflexiones, renacimiento, deseo de
vida, ganas de vivir.

¡Es fin de año!
Luz que se apaga, perspectivas
Enterradas a renacer.
Sonrisas sonriendo de sonrisas
sueños, anhelos, anhelos, un
nuevo tempo llegando.

¡Es fin de año!
Despedida a lo que no logro y
adiós a que nosotro salió.
Sol, lluvia, tierra, sonrisa y
Lágrimas, ilusiones y decepciones.

¡Es otro fin de año!
Batallas perdidas, guerras
ganadas.
Nuevos amigos, nuevas historias,
historias y casos.
Año nuevo, todo es nuevo
incluyendo sueños, ilusiones.

¡Año Nuevo!
Es un regalo celebrar y
vive este nuevo tiempo, renuevar
las esperanzas.
Tiempo que pasa, tiempo que
llega, gente que fue,
personas que llegaron.
           
Horas, minutos y segundos.
Tiempo que si pierde en el tiempo
y se olvida.
Segundos, minutos, horas.
Momientos que llegan y se
hacen “vida”, nuestra vida.
¡Es año nuevo!
Son sueños, nuevos sueños,
nuevas perspectivas.

                  &

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

O povo de Deus



Não tarda e Jesus estará aqui entre nós.
Jesus está voltando, quiçá já terá voltado.
Sim. Ele já voltou.
Jesus já está aqui!
Ele está em mim, em ti, em nós o seu povo.
Jesus voltou!
Lágrimas choradas sob o açoites de chibatas
E das humilhações transformar-se-ão em
Sorrisos e sorrirão.
Sorrirão, zombarão do sofrimento que
Quase as convenceu de que suas penúrias
Jamais teriam fim.
Nós, povo de pele escura, que no passado
Tivemos nossas dores enterradas sob
A poeira das senzalas e que hoje temos
Por cruz os morros, as favelas e os
Presídios, seremos descruficado por Jesus.
Não tarda e o peso da cruz que pesa
Sobre os ombros da nossa gente tão
Perseguida e discriminada, deixará de
Nos atormentar.
Eis que é chegado o tempo de o amor 
Prevalecer sobre o mal.
Jesus Cristo voltou para livrar o nosso povo,
O seu povo das agruras sob a qual tem
Vivido há séculos.
Amado Jesus, não tarde!
Quantos dos nossos ainda haverão de ser
Crucificado para que a Vossa luz brilhe sobre
Nós Senhor?
Livra-nos Senhor dos preconceitos que
Atormentam o nosso dia a dia e nos
Açoitam sempre que nos atrevemos a
Olha-lo nos olhos.
Não tarde em seu retorno bondoso Jesus
Cristo, pois todos os dias somos mortos pelo
Simples fato de termos a nossa pele escura 
Como a noite que Deus criou para o repouso
Do nosso corpo e a reflexão da nossa alma.
Não tarda e Jesus Cristo nos libertará.

                                              Chuy, dezembro 18, 2014
                                             Mauro Lucio, 
                                             ocantardosventos.blogspot.com
                                        
                                  &

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Não opte pelo "não".

                                                           Photo from Bozi-muka

Por que optar pelo “não”,
Quando o “não” nega tudo?
O “não” se despe dos sentimentos
E os abandona quando estes
Clamam por socorro.

Por que ouvir ao “não” se ele
Mata, enterra os sonhos?
O “não” sufoca as esperanças
E dá fôlego ao desespero.
Que desespero!

Não bata à porta do “não”,
Não lhe peça favores,
Não lhe seja devedor,
Não! Não! não!
Nunca tome o “não” pelas mãos.

Por que recorrer ao “não”?
Pondere, não tranque portas!
Releve, não mate esperanças,
Não sufoque os sonhos,
Não diga “não”,

                     Chuy, dezembro 08, 2014

              &


sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Minha esposa



Senhora de lindo sorriso,
O sorriso mais bonito que já vi.
Lábios de rosas, cascata em flores,
Sonhos, devaneios, desejos.
Teus olhos transbordam amor,
O meu amor.

Esposa, minha esposa!
Doce companheira,
Amiga,
Mulher,
Amante,
Amada.

Amante! 
Em teus braços sou forte,
Esposa!
Em teu corpo sou amante,
Mulher!
Contigo sinto a paz.

Minha esposa!
Minha mulher, amante.
Amiga, companheira,
Desejo de viver,
Viver o amor
O teu amor.

                   Chuy, dezembro 05, 2014
                 ocantardosventos.blogspot.com.

           &




quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Deixa-me só


Deixa-me só!
Esconda-me dos teus sentimentos.
Que importa os lamentos,
Se de qualquer forma haverão de lamentar?

Cala-te!
Ainda que o teu silêncio fira, cala-te.
Deixe o nada, ressentido resmungar.
Resmungue resmungar!

Não sorria agora!
Ainda que te cause prazer o penar, não sorria.
Não sorria antes de o depois chegar.
Pobre os que não sabem amar.

Espere!
Cala-te e espere!
Não é vitorioso ferir o amor,
Não sorria ao matar o amar.

                   Chuy, dezembro 04, 2014.


                     &

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Nostalgia - Nostalgy


Soprado pelo vento, sou jogado daqui para
lá e lá para cá.
Vivo os dias passados e, sabendo que não
voltarão, danço.
Danço danças sem ritmo, sem alegria, há
muito a música se calou.
Só os lamúrios da saudade se fazem 
escutar.

Declamo os versos do verso da saudade,
como se os soubesse declamar.
Sem ter alguém no aconchego dos meus
braços, tomo por amante a brisa das 
madrugadas.
Na embriagues do meu ir e voltar vivo 
a solidão de quem nunca soube amar.

Beijo, beijos gélidos, durmo nos braços
frios da solidão.
Entregue ao abandono do inverno, vivo
à nostalgia. 
Sou o frio das amarguras e ouço tudo
que a saudade tem para contar.
Meu Deus!
Que vontade de chorar!

Vivendo o frio do esquecimento 
Declamo os versos das tardes 
cinzentas.
Vivo as angústias e os pensamentos
toscos.
Experimento o que sou quando só.
Sou triste vivendo sozinho, 
enquanto busco o amor que um dia
me amou. 
                                dezembro de 2014.
                  
                            &

Nostalgy

Blown by the wind, I'm tossed from 
here to there and back and forth.
I live the days gone by and, knowing 
that I don't they will come back, 
dance.
I dance dances without rhythm, 
without joy, there is no music only 
silence.
Only the lamentations of longing is
possible to hear.

I declare the verses of the longing´s
verses, as if I knew how to declaim 
them.
Without having someone in the 
warmth of mine arms, I take as a 
lover the breeze of the late nights.
In the intoxication of my going 
and coming back I alive the 
loneliness of someone who 
never knew how to love.

I kiss, icy kisses, I sleep in cold 
arms of the loneliness.
Surrendered to winter's 
abandonment, I alive to the 
nostalgia.
I am the cold of bitterness and I 
hear everything that longing 
has to tell me.
My God!
I feel like crying!

Living the cold of oblivion
I declare the verses of the grays
afternoons.
I live the anguish and the 
thoughts rough.
I experience what I am when 
alone.
I'm sad living alone, while 
I look for the love that one day
Have loved me.

                   @

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Sem nada


As coisas,
Os sorrisos.
Os apertos de mãos,
As suspeitas, desconfianças,
A  contramão.

Os meud pensamentos,
Alentos.
As interrogações,
O coração mudo,
Decepçãões.

As decisões dúbias,
Só dúvidas,
Cismas, só cismas, cizudes.
As lágrimas escondidas, 
Os sorrisos toscos.

As palavras, que palávras!
Os olhares,
Desconfianças,
Incertezas,
Quase pânico.

          Chuy, novembro 02, 2014


              & 

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Contra a violência - Against violence



Uma lágrima,
Um açoite, uma pecha.
Uma festa e o silencio.

A violência bate à porta,
O medo vai atendê-la e,
Abre-a com um sorriso medroso nos lábios.

Um tapa derruba-o,
Sem graça, o sorriso deixa de sorrir,
O medo estampa-se em seu rosto.

Irado o tempo bate à porta,
A violência assusta-se e mostra o seu medo.
Medo covarde! Tem medo de ser violentada.

A violência bate à porta,
O medo, sem medo, não vai atendê-la.
Envergonhada a violência vai embora.

O sorriso outrora jogado ao chão,
Ainda caído, sorri de satisfação.
A violência sofreu uma humilhação.

                                   Habacuc, novembro de 2014.


                   &

Against violence

A tear,
A scourge, a scourge.
A party and silence.

Violence knocks at the door,
The fear goes to attend it and, 
Opens the door with a fearful smile on his lips.

A slap knocks him down,
Without action, the smile stops smiling,
Fear shows on his face.

Angry the time knocks at the door, the
Violence scared shows its fear.
A cowardly fear! The violence is afraid of the violence.

Violence knocks at the door,
The fear, without fear, do not attend it.
A shamed the violence leaves.

The smile once thrown on the ground,
Still on the floor smile with satisfaction.
The violence has suffered a severe humiliation.

                         &

Situação



Ando cabisbaixo,
Meio tropeçando na vida,
Ferindo as feridas que ferem o meu sorriso.

Me sinto amargurado,
Acabrunhado com o cálice que o tempo me
Obrigou a beber, beber, envelhecer e morrer.

Desencantado com as coisas,
Embriagado com o que o tempo me faz tomar,
Incoerente, já não acredito no o amor, menos
Ainda no amar.

Sinto-me perdido,
Desencontrado, me reconheço um estranho, 
Muito estranho paro em um pensamento só,
Não pensar.

Assim, um tanto quando descrente das coisas,
Desacreditando até no que deveria acreditar,
Na dúvida paro e olho para trás(...).

                                                              Chui, novembro 20, 2014.



&


sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Perdeu-se


Perdeu-se! 
Misturado ao tempo que o bebeu, 
Perdeu-se.
Deu-se, aconteceu com o dia, com a 
Noite e com a madrugada, aconteceu. 
Perdeu-se como as histórias se 
Perdem ao vento.

Acreditou ser muito e descobriu-se
Sendo quase nada.
Tão nada que não foi considerado, 
Ficou relegado a um grito e calou.
Era um pouco tão pouco, que 
Como amor não sobreviveu, deixou 
Tudo, morreu.

Tomado pelas lágrimas choradas
Na madrugada, perdeu-se.
Perdeu-se em uma estória que o
Tempo, prematuramente, apagou,
Desmentiu, não permitiu que fosse
Nem um conto.

Perdeu-se!
Perdeu-se como tudo que se permite 
Iludir. 
Perdeu-se como quem sai sem saber 
Aonde ir, como um sorriso que não se
Permite sorrir, perdeu-se.
Perdeu-se.

                                 Chuí, outubro 31, 2014.

                             &

quinta-feira, 17 de julho de 2014

À noite




Quando a luz do dia se apaga,
Vago por entre as estrelas contando
Os teus sorrisos. 
Em devaneios revivo os momentos
Que sorrimos jutos, encontro os teus
Beijos que me beijaram, e sinto os 
Teus lábios deitarem-se em meu 
Corpo outra vez.

Quando a luz do dia se apaga
Sou abraçado pela luz das estrelas
E em seus braços me dou conta do
Quão maravilhoso foi viver os teus
Beijos, as tuas caricies e os teus
Sonhos. Te vivi.

Quando a luz do dia se apaga,
Embreagado pelos mistérios da noite,
Bailo a valsa dos do apaixonados.
Enlaçado por teu perfume sou 
Induzido a crer estar a passear e
Passeio até encontrar o orvalho
Da madrugada que me devolve à 
Realidade, estou só.

Quando a luz do dia se apaga,
Em meio ao vai e vem das estrelas,
Descubro a beleza de tudo que vivi
Ao teu lado. Dou-me conta de que
Foram momentos maravilhosos e me
Descubro feliz. Me descubro
desejando te viver novamente.

Quando a luz do dia se apaga
A nostalgia toma-me em seus braços
Um rodopia para lá,  outro para cá e
Compreendo que a paixão não me 
Consulta se quero viver os teus sonhos,
Dou-me conta de que ela acontece,
Simplesmente acontece quando me
Tira para dançar.

Quando a luz do dia se apaga,
Observando as estralas no céu, num
Turbilhão de nostalgia sinto-as 
Abandonadas na imensidão do amor
Que ainda guardo por ti.
Quando a luz do dia se apaga.
Infinitus pensamentos me perguntam 
por ti.

                                  Chui, julho 17, 2014.


                       &

sábado, 12 de julho de 2014

Dói saudade


Dói!
Dói saudade!
Derrame o teu desespero em meu coração e o faça doer,
Dói saudade!
A minha amada esta distante e não tem pressa de vir me encontrar,
Então dói saudade!
Dói me faça chorar.

Dói!
Dói saudade!
Dê um nó em minha garganta e a sufoque. Obriga-me a beber o teu fel,
Quero embriagar-me para suportar a dor do abraço da solidão.
Não tenha misericórdia de mim saudades! Pois a mulher que amo 
Não ouve o meu chamar, então dói.
Dói saudade!

Dói!
Dói saudade!
Dói e urra o meu nome no meio da madrugada,
Me acorde! Não me deixe dormir, dói saudade,
A minha amada está distante e não tem se importa com o meu penar.
Então, dói saudade!
Dói bastante,
Faça-me chorar.

Dói!
Dói saudade.
Despe o meu corpo e o ame com seu corpo frio.
Brinque com a minha dor e dói, dói saudade.
Dói saudade! A minha amada esta distante e
Diz que tão cedo para mim não irá voltar.
Dói!
Dói saudade.

Dói!
Dói saudade!
Dói, mas fique comigo! Por favor, não me deixa na solidão onde
Estou. Dói!  Dói saudade. 
Dói, mas fique comigo. Não te importe com o meu sofrimento,
Alimente-o com teu fel mas não me entregue ao esquecimento
Em que fui deixado pelo meu amor.
                                                                                      Chuí, Julho 12, 2014.

                                                    &

sexta-feira, 11 de julho de 2014

A rosa e o cravo


A rosa, encanto em flor que e
m
Desventura pelo cravo se apaixonou.
O cravo formoso, vaidoso, fogoso,
Não ama a rosa e nem nunca a 
Amou.

A rosa tem o cravo por amante, mas
O cravo a tem apenas por amiga.
 Uma amiga que muitas madrugadas 
Em seus braços dormiu. 
Uma amiga com a qual apenas se 
Divertiu.

Formoso, o cravo vive os amores 
Que outras flores lhes dão, enquanto 
A rosa, pelo cravo abandonada, se 
Ilude vivendo amores que nunca 
Chegarão ao seu coração.

O cravo, amor único e eterno da rosa,
Não lhe dá atenção. Ele brinca com
Seus sentimentos, diverte-se com sua
Paixão.
A rosa quer viver, mas longe do 
Cravo ela só consegue morrer.

O cravo ama as flores que se atiram
Em seus braços seduzidas por seus 
Encantos. Enquanto a rosa vive 
Amores que não ama e se engana 
Dizendo ter o cravo apenas como
Seu melhor amigo.

O amor dos sonhos da rosa é o cravo 
Que ela jura ter apenas como amigo e 
Sofre. Ela sofre calada, vendo-o amar 
As flores que se atiram em seus 
Braços seduzidas por seus encantos.

A rosa vive para amar o cravo, e o 
Ama às escondidas acreditando não 
Ser percebida.
Ela sofre com a sua paixão não 
Correspondida pelo cravo que sebe,
Nunca a amará.

A rosa brigou com o cravo porque ele 
Quer apenas o seu corpo, enquanto 
Ela quer o seu coração. 
A rosa brigou com o cravo porque ela o 
Ama e quer ser feliz ao seu lado, mas 
Ele a quer apenas em sua cama.

A rosa ama, chamando o seu amado de
Amigo sabendo ser ele a sua grande
Paixão.
A rosa brigou com o cravo e abandonou 
O seu jardim, jardim onde viveu sonhos 
Que acreditava não terem fim.

                                                       Chuí, Julho 10, 2014

                          & 

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Tenho medo



Tenho medo!
Tenho medo mas não deixo o medo me parar.
Tenho medo!
Tenho medo mas, mesmo com medo, caminho o medo
Sem permitir o medo me devorar. 
Sim, tenho medo!
Tenho medo mas o medo nunca conseguiu de fato me 
Amedrontar.
Tenho medo.

Tenho medo! 
Tenho muito medo do medo.
Tenho medo!
Tenho medo dos sorrisos fáceis e comprometedores.
Tenho medo dos olhares dóceis que me olham de 
Soslaio.
Tenho medo do medo, do medo que surge do nada.
Tenho medo.

Tenho medo! 
Tenho medo do que me foi dito e esquecido.
Tenho medo!
Tenho medo do medo que se esconde de mim
Tenho medo!
Tenho medo mas o medo nunca conseguiu me aprisionar.
Tenho medo!
Tenho medo, mas o medo nunca conseguiu me 
Amedrontar.
Tenho medo!

Tenho medo! 
Tenho medo dos pensamentos toscos.
Tenho medo das falsas verdades,
Tenho medo das mentiras que acusam,
Tenho medo das tempestades que advêm do nada,
Tenho medo.

Tenho medo!
Tenho medo das verdades que se escondem na hora da 
Verdade.
Tenho medo!
Tenho medo das verdades não ditas claramente,
Tenho medo!
Tenho medo das verdades que sentenciam sem ouvir,
Tenho medo!
Tenho medo das  meias verdades,
Tenho medo!
Tenho medo das verdades que não perdoam.

Tenho medo!
Tenho medo,  tenho medo, tenho medo.
Tenho medo do medo que rouba o meu sono,
Tenho medo do medo que assusta os meus sonhos,
Tenho medo do medo que me coage,
Tenho medo, tenho medo.

                                                       Chuí, Julho 07, 2014

                     &



quarta-feira, 25 de junho de 2014

Te amo - Te amo


Te amo!
Como a razão se perde diante da paixão, te amo.
Te amo!
Como o vento que sopra nos telhados cria novas
canções, te amor.
Te amo!
Como o amor faz surgir novas emoções, te amo.
Te amo.

Te amo!
Como o orvalho beija as flores na madrugada, 
te amo.
Te amo!
Como as músicas reinventam as ilusões, te 
amo.
Te amo!
Como as emoções inquietam o coração, te amo.
Te amo.

Te amo!
Te amo na forma mais explicita do amar.
Te amo!
Te amo com todos os amores que só existem
no amar.
Te amo!
Te amo com a paixão que só o amor é capaz de
ama.
Te amo.

Te amo!
Te amo!
Te amo.

                     Lido da Silva - Chuy, Junho de 2014

                                    &

Te amo

¡Te amo!
Como se pierde la razón ante la pasión, te amo.
¡Te amo!
Cómo el viento que sopla sobre los tejados crea
 nuevas canciones, te amo.
¡Te amo!
Como el amor da lugar a nuevas emociones, 
te amo.
Te amo.

¡Te amo!
Como el rocío besa las flores al amanecer,
te amo.
¡Te amo!
Cómo las canciones reinventan las ilusiones, te
Amo.
¡Te amo!
Cómo las emociones perturban los corazónes, 
te amo.
Te amo.

¡Te amo!
Te amo en la forma más explícita del amar.
¡Te amo!
Te amo con todos los amores que solo existen 
en el amar.
¡Te amo!
Te amo con la pasión que sólo el amor es capaz
de amar.
Te amo.

¡Te amo!
¡Te amo!
Te amo.

                                   &

O “daqui a pouco”.

Não sou tolo para acreditar no que o “daqui um pouco” está a me contar. A farsa disfarça e  esconde a verdade sobre a qual ela não quer fala...