quarta-feira, 27 de maio de 2015

Os por quês



Os "por quês" questionam,
Dialogam, divergem,
Discutem respostas cabidas
E descabidas, perdem-se
Nos emaranhado dos "por quês".
Detalhes,
Estradas, imaginações,
Dúvidas, pesadelos,
Perguntas.
Respostas evasivas,
Sem um "por que",
Não importa,
São os "por quês" que parem as dúvidas.
As dúvidas angustiam e doem,
Daí os infinitos "por quês".
Incertezas, angustias, apreensões,
Frio, tristezas, lágrimas,
Tudo, tudo, tudo,
E por quê?
O vazio da mudez, pare as perguntas.
Os "por quês" calam-se
E as dúvidas tomam o seu lagar.
Zombam da embriagues dos "por quês" e
Diz: - farta é a mesa do silêncio duvidoso,
Sofrido é o pranto do que não tem respostas,
Triste é a vida do não sabido,
Sábio é evitar os "por quês".


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